11 de abr. de 2013

Assuma a Posição de vencedor

Em busca do propósito de Deus
“Disseram os discípulos dos profetas a Eliseu: Eis
que o lugar em que habitamos contigo é estreito demais
para nós.” (Verso 1.) Algo que todos nós precisamos
ter é uma visão de crescimento. Deus não precisa
de muitas coisas para que sua obra seja realizada. Ele
precisa apenas da consagração da vida do homem a
Deus, o resto Ele sempre faz. Neste relato bíblico, encontramos
poucas coisas, e todas elas naturais. Nada
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de excepcional foi utilizado, ao contrário, era tudo tão
simples. Deus usou apenas isto: Alguns discípulos dos
profetas, um rio, um machado, um homem impossibilitado
de trabalhar, alguns troncos feridos pelas pancadas,
mas não derrubados, um homem de Deus e um
pedaço de pau. É tão interessante a forma como Deus
age, de maneira milagrosa este fato nos mostra a quebra
da lei da gravidade. Um machado, um instrumento
pesado, caiu no rio e afundou. Mas Deus usou a vida
de Eliseu, um homem de Deus, que jogou um pedaço
de pau, não um pedaço de madeira nobre, mas um
pedaço de pau simples, cortado no mato, exatamente
no lugar onde o machado afundou. E no momento em
que Eliseu jogou o pedaço de pau sobre as águas, o
machado flutuou. Sem qualquer esforço humano, por
um milagre do próprio Deus, ele fez aquele machado
flutuar. Um homem trabalhava com o machado, cortando
as árvores, quando este caiu na água. Ele ficou
atônito por causa do acontecimento. Correu para a
margem do rio e recuperou aquela ferramenta de trabalho
tão importante, que era o sentido da sua própria
vida. Aquele moço estava impossibilitado de trabalhar,
mas ao recuperar o machado, poderia assim ajudar
seus companheiros. Como é rica e poderosa a Palavra
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de Deus, podemos identificar que esses discípulos dos
profetas representam a figura da Igreja. Nós somos os
discípulos dos profetas, somos a Igreja do Senhor, os
discípulos de Jesus Cristo. As Escrituras descrevem que
os discípulos dos profetas estavam empenhados numa
obra de crescimento. Eles queriam alargar o lugar em
que habitavam, porque diziam: “Eis que o lugar em que
habitamos contigo é estreito demais para nós.” Todos
estavam ali no Jordão, equipados com seus machados,
cada um preso em seu referido cabo, com o propósito
de alargar o espaço em que viviam. Eles estavam
reunidos e unidos em busca de um propósito. Naquela
época não existia a facilidade que temos hoje para
encontrar madeira. O lugar que encontrariam madeira
era o rio Jordão. A Palavra diz que “O justo florescerá
como árvore junto aos ribeiros de águas.” Aquele grupo,
aqueles discípulos estavam à beira do rio Jordão,
cheios de alegria, com seus machados, cortando as árvores,
preparando as vigas, mas de repente, aconteceu
uma situação e aquela alegria, aquele buliço de tanta
felicidade chegou ao fim. Ouve-se um grito lastimoso:
“Perdi meu machado.” Para nós isso não significa nada,
pois pensamos: “É fácil, basta comprar numa loja de
ferramentas.” Entretanto, naquela época, conseguir um
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machado não era fácil. Talvez fosse mais fácil ter uma
espada, punhais, facas, mas o machado era um instrumento
caro e difícil de ser encontrado. O moço gritou:
“Perdi meu machado.” E todos correram para o local
de onde ouviram o grito. Encontraram o companheiro
junto ao Jordão, onde as águas corriam rapidamente.
O Jordão não era um rio tão largo (tem profundidade
média de 1 a 3 metros e largura de 30 metros - Wikipédia).
Segundo o dicionário bíblico “o rio Jordão se
caracteriza por sua profundidade abaixo da superfície
geral da região que atravessa, por sua rápida descida
e força da corrente em muitos sítios, e por sua grande
sinuosidade. Nasce nas montanhas da Síria e corre
pelo lago Merom e pelo mar da galileia, desaguando
por fim, no mar morto, depois de um percurso de quase
320 Km.” As águas deste rio são frias e escuras, e o
machado foi perdido nestas águas. Podemos imaginar
aquele moço olhando para o local onde caíra o machado,
desolado, pois era emprestado. Nos momentos de
dificuldades, situações tão difíceis, muitas vezes as pessoas
dizem: “E agora, qual o caminho a tomar?” Mas a
direção certa do Senhor nos é revelada por meio da Palavra
de Deus. Quando não sabemos para onde ir, onde
procurar ajuda, Deus tem a solução. É hora de procurar
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um homem de Deus. Essa foi a atitude do moço que
procurou por Eliseu e a solução foi imediata. O moço
procurou ajuda imediatamente após o acontecido. Ele
não esperou um dia, dois, três ou meses, porque esperar
o tempo passar não vai fazer com que o problema
seja solucionado, o tempo só vai fazer o machado ficar
mais enferrujado. Quando você perceber que perdeu
aquilo que estava em suas mãos, não espere o tempo
passar. Existem pessoas que dizem: “O tempo resolve
tudo”, o tempo não vai resolver querido, isso é artimanha
de satanás. No instante em que o moço perdeu o
machado, ele gritou: “Eu perdi.” Ele gritou tão alto para
que todos ouvissem. E deve ser assim conosco também.
Não tenha vergonha de contar que você perdeu,
grite bem alto, e peça ajuda. Algo que nós precisamos
entender é que somos Igreja, somos uma família. E
no momento da dificuldade, de situações, de perdas
não dê tempo ao tempo, imediatamente, grite e você
verá o que Deus pode fazer na sua vida. No texto de
2 Reis 6.1-7, há uma analogia aos discípulos dos profetas
que representam para nós a figura da Igreja e a
pessoa de Eliseu como a presença do Senhor Jesus, por
causa das atitudes, do interesse em socorrer, havia um
relacionamento de ajuda entre eles, e todos ali foram
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abençoados como grupo, mas também abençoados
individualmente. Nós, de modo idêntico, somos abençoados
como Igreja, como corpo vivo de Cristo e como
membros deste corpo também. Os discípulos dos
profetas trabalhavam para assumirem um ministério
profético. E é assim que devemos viver, com a visão de
que cada membro da igreja deve ser um ministro, cada
casa deve ser uma igreja. Somos sacerdotes e precisamos
ter essa compreensão de que somos uma nação
sacerdotal, povo de Deus, assim como aqueles moços
eram, nós somos também.

Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
1ª Edição: agosto/2011

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